
"...fossemos nós tão imprudentes ou
tão ousados como as borboletas
(...) e ao fogo nos lançaríamos, nós todos,
a espécie humana em peso,
talvez numa combustão assim imensa, num tal clarão,
atravessando as pálpebras cerradas de Deus,
o despertasse do seu letárgio sono,
demasiado tarde para conhecer-nos, é certo,
porém a tempo de ver o princípio do nada,
agora que tínhamos desaparecido."
(saramago)