22 junho 2006
Adeus...
De algum lugar no passado a humanidade sorri:
são momentos assim, compartilhados com a vida, que transformam a dor em pura saudade...
De algum lugar no futuro a humanidade sorri:
são momentos assim, compartilhados com o mundo, que transformam o luto em esperança...
De algum lugar no presente, exatamente nesse cantinho de planeta que resolveram chamar Canguçu, a humanidade chora:
são momentos assim - em que a vida espera, o mundo pára e uma grande familía chora - que transformam um "quase nada" em "quase tudo"...
Certo que não se entende a vida!
Bem, na verdade o que não se entende é a "falta" de vida: a morte!
Mas, mesmo assim, mesmo com lágrimas e saudades, esperanças e medos - mesmo assim, a humanidade sabe que perdeu um grande homem, um dos maiores seres humanos, uma das mais preciosas mágicas da vida...
"O que ele tinha de melhor era a honestidade, e isso ele consegui deixar para os filhos..." diz meu pai, sentindo apertada a saudade que fica em um coração que não consegue explicar, menos ainda entender o que, enfim, acaba por aceitar...
Adeus...
Não é demais, é simples!
Adeus...
Pode ser doído, é vida!
Adeus!
Calmo como a vida que viveu e como a família que reuniu - continuam felizes por serem parte de alguém tão especial...